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O primeiro Congresso

Estudantes de 3ª série do EM Noturno apresentaram 24 trabalhos com diferentes temas de interesse, unidos por uma reflexão ética

A última semana de setembro foi marcada pelo I Congresso do Ensino Médio Noturno, realizado entre os dias 26 e 28, com a participação de estudantes da 3ª série, que apresentaram 24 trabalhos em torno do tema Eu, o Mundo e a Ética.

“Desde que levantassem uma problematização moral, os alunos podiam escolher qualquer assunto para pesquisar”, explicou o professor Paulo Bacelar, um dos organizadores da atividade, ao lado de Rosana Fecchio e Ricardo Oliani. Com isso, foram levantadas questões tão variadas como armas nucleares, depressão, feminismo, liberdade de expressão, empatia, arte latina e memes de internet (confira a lista completa ao final da notícia).

Por cerca de dois meses, os estudantes formaram grupos, dividiram funções, desenvolveram o conteúdo, prepararam as apresentações, ensaiaram e participaram de uma banca de qualificação – que contava ponto para a nota, uma vez que o Congresso foi uma proposta de avaliação diversificada. “Neste dia, quando pude ver as apresentações quase prontas, fiquei estarrecida com tanta coisa boa que estava por vir”, observou a professora Rosana Fecchio.

Uma das diferenças desta atividade para um seminário comum esteve no fato de os alunos terem escolhido quatro apresentações para conferir, com a missão de aprender e avaliar os trabalhos dos colegas. Também tornaram o Congresso singular as três plenárias organizadas pelos professores das áreas de Ciências Humanas, Ciências na Natureza e Linguagens e Códigos.

Na terça-feira, foram convidados a debater o filme “Menino 23, infâncias perdidas no Brasil” dois acadêmicos que têm estudos sobre questões étnico-raciais: Cláudia Oliveira e Maurício Pedro da Silva. Na quarta, a equipe do Núcleo de Aprimoramento Científico falou sobre a biotecnologia e, nos laboratórios, mostrou como é feito o sequenciamento genético. Na quinta, o último dia, uma conversa com o Coletivo Sarau DasPrê inspirou o protagonismo jovem.

“Nós nos empenhamos muito para dar as aulas e também aprendemos demais com as outras palestras e apresentações”, disse a aluna Isabella Camargo, que conclui: “Adorei o Congresso, foi uma nova forma de aprender”.

Confira fotos:

 

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