Equipe pedagógica representou o colégio no maior evento de educação básica do Brasil.
De 10 a 16 de outubro, o Colégio São Luís participou da 7ª edição do Educa Week 2022. O congresso, que discutiu a necessidade de inovação com temas pautados nas transformações geradas nas escolas durante a pandemia e as tendências para o futuro, acontece anualmente e reúne as principais lideranças do setor educacional, agentes de transformação e influenciadores de decisões para analisar, capacitar e promover as melhorias na educação brasileira.
De forma híbrida, o evento foi dividido em quatro painéis, e cada um com diversos desdobramentos, são eles: O Futuro da Educação; Caminhos e Transformações; Gestão Educacional e Os Desafios da Educação. A equipe do CSL compartilhou suas experiências e conhecimentos em três painéis e nas práticas voltadas aos/às professores/as.
O Futuro da Educação
A orientadora educacional da Educação Infantil, Marília Masini, mediou e participou da palestra “Como lidar com os riscos das emoções fragilizadas: o fortalecimento das redes de apoio”.
Apresentou as práticas trabalhadas no CSL e contou sobre o Projeto de Vida aplicado no Ensino Médio. Falou como o colégio atua para que as crianças e adolescentes se beneficiem no aspecto socioemocional: identificando os sentimentos e emoções próprias e dos demais, a fim de se tornarem protagonistas de suas histórias: “A escola é uma rede apoio muito forte. Trabalhamos para promover um ambiente facilitador para que os nossos estudantes se organizem emocionalmente”, explicou Marília.
Caminhos e Transformações
O coordenador pedagógico do Ensino Médio, Rafael de Paula Aguiar Araújo, falou sobre “Anos finais do Ensino Médio: como avançar sem perder de vista as mudanças necessárias no Ensino Superior”. Nesse painel, foram discutidas boas práticas no Ensino Médio capazes de preparar os jovens para o mundo universitário: “Falei sobre alguns aspectos do nosso currículo que contribuem para o desenvolvimento da autonomia dos alunos e alunas e para a constituição do espírito de pesquisa, elemento que estrutura o nosso currículo e que é essencial no ensino superior”, disse Rafael.
O coordenador ainda explicou que as soluções propostas no Colégio São Luís apostam no desenvolvimento de jovens críticos e curiosos, capazes de trabalhar em grupo, de resolver problemas, de olhar para fora da escola de maneira propositiva. A pesquisa e as atividades complementares, bem como as disciplinas eletivas com professores universitários e as aulas com maior duração, aspectos apresentados no congresso, são características do ensino superior, independentemente da carreira escolhida: “Ao anteciparmos essas propostas para o Ensino Médio estamos contribuindo para que a transição para a universidade seja menos impactante”, destacou.
Já a coordenadora pedagógica da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I, Simone Costa, participou da palestra “Quais experiências pedagógicas podem ser oferecidas fora do espaço da sala de aula?”.
Ela explicou que todo lugar é lugar de aprendizagem: uma padaria, um museu, um restaurante são espaços de aprendizagem. Assim como todos os espaços das escolas podem ser ricos locais promotores de inúmeras aprendizagens: “No Colégio São Luís, os alunos seguem explorando os diversos espaços que foram pensados com muita intencionalidade pedagógica para que possam se expressar através de múltiplas linguagens, entrando em contato com eles mesmos, com os pares e com os educadores”, disse.
Simone contou a história do Colégio São Luís: suas transformações físicas e de concepção de educação que culminou na nova sede do colégio. Falou sobre o Projeto Educativo Comum (PEC) que reflete diretamente a nova concepção de educação. E destacou a importância da participação das professoras: “Na edição de 2022, o congresso contemplou a troca de prática entre educadores. O CSL foi muito bem representado pelas docentes que puderam compartilhar os nossos projetos com escolas e educadores de todo Brasil”.
Gestão Educacional
A palestra “Como fortalecer a saúde emocional dos professores”, contou com a colaboração da coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental II, Ana Carlota Vieira Niero.
Ela ressaltou que os/as educadores/as, assim como os/as estudantes, ainda sofrem pelos impactos do isolamento físico provocado pela pandemia: “O retorno às atividades presenciais evidenciou as fragilidades físicas, cognitivas e emocionais. Cabe às escolas criarem espaços de acolhimento e escuta para todos”, explicou.
Durante o painel, a coordenadora compartilhou algumas estratégias utilizadas no CSL para esse momento: “Foi uma satisfação representar o Colégio São Luís para conversar sobre um tema tão importante e que comunga com a nossa missão institucional”.
Diversas docentes do CSL participaram da “Troca de Práticas e Workshops para professores”. A Educação Infantil foi representada pelas professoras Camila Cristina Arantes Ribeiro, Amanda Tomaz e Michelle Ferreira que trabalharam o tema “Territórios do brincar: espaços de aprendizagem”. A professora de teatro Tatiana Rehder e a professora de arte Raquel Figueiredo falaram sobre “Artes integradas e junções artísticas através do projeto África”.
O Ensino Fundamental I foi representado por Renata Palladino, em “O uso de recursos tecnológicos e a partilha de impressões de leitura”; Sheila Luci Pinto, com o tema: “Flash Mob: uma enriquecedora experiência de aprendizagem unindo movimento e reflexão sobre a diversidade”; Cristina Mesquita De Castro Medeiros: “Educação e antirracismo”; Valquíria Miguel: “Mapas mentais: uma estratégia de estudo”.
Roberta di Nizo, Adriana Martinez e Camila Margiota, com o tema: “Consumo consciente”; Elaine Lotufo, a bibliotecária, Julliana de Melo Correia Mota e a auxiliar de biblioteca, Daniella de Oliveira, com “Pilar no Colégio São Luís, um projeto de leitura”.
