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Jornada Pedagógico-Administrativa 2023


Ao longo da semana, mais de 400 colaboradores docentes e não docentes se reuniram em diversos momentos de formação e planejamento para o novo ano letivo.

De 23 a 27/01, o Colégio São Luís realizou a Jornada Pedagógico-Administrativa 2023, direcionada para as equipes de docentes e não docentes, e marcada por formações, palestras, trabalhos em grupo, treinamentos e planejamentos para o ano letivo. O tema que perpassou a jornada foi a dimensão do cuidado nas suas diversas vertentes.

Durante a abertura, o diretor-geral do colégio, Pe. Edison de Lima, SJ, apresentou os/as novos/as colaboradores/as e destacou a missão do Colégio São Luís de oferecer uma educação de qualidade no contexto em que está inserido: “O CSL assume como próprios os princípios e os fins estabelecidos para a Educação Básica, como constam na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que, de modo geral, exige o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Além da responsabilidade civil, o CSL agrega valores específicos que o qualificam e que podem ser expressos, fundamentalmente, em dois adjetivos: católico e jesuítico”. 

Na sequência, a diretora acadêmica, Beatriz Helena de Arruda Pereira Gallian, enfatizou a identidade do CSL e apontou diretrizes que norteiam os trabalhos cotidianos, entre elas o PEC – Projeto Educativo Comum e os 10 identificadores globais dos colégios jesuítas, que imprimem diante da Comunidade Educativa qualidade, segurança e excelência. A diretora ainda apresentou dados sobre a Rede Internacional de Colégios Jesuítas da Companhia de Jesus: atualmente, há cerca de 840 unidades de educação básica presentes em 72 países, e há aproximadamente 890 mil estudantes espalhados pelo mundo; destes, 2 mil fazem parte do Colégio São Luís. 

Os/as participantes da jornada também conheceram a atual estrutura organizacional do colégio, apresentada pelo diretor financeiro, Irineu de Jesus Villares, que ainda destacou os aprimoramentos feitos no último ano em relação à gestão de pessoas e ao espaço físico, como a reforma da Biblioteca, que ganhou um novo formato, mais adequado à proposta pedagógica. 

Ao longo da semana, coordenadores/as pedagógicos e coordenadores de área apresentaram o programa acadêmico para 2023, que, como de costume, está alinhado com as quatro preferências apostólicas da Companhia de Jesus e com as diretrizes da Matriz Curricular do CSL, da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e do Projeto Educativo Comum (PEC) da RJE.  

As equipes também tiveram a oportunidade de participar de diversos momentos de formação. Uma das palestras foi dada pelo psicólogo, escritor e terapeuta familiar Alexandre Coimbra Amaral, que falou sobre: “A pedagogia do diálogo e a construção de recursos emocionais para sustentar as narrativas democráticas”. A reflexão proposta pelo profissional motivou os/as educadores docentes e não docentes a aprofundar o tema através de perguntas, considerações e intervenções.  

Uma vez mais, o CSL promoveu formação para os/as colaboradores/as sobre as Práticas Pedagógicas Antirracistas e a Política Interna de Proteção aos Direitos da Criança e do Adolescente. 

Colégio São Luís: um colégio antirracista 

O tema Práticas Antirracistas também ganhou destaque durante a jornada. Além da apresentação do assunto, a Comissão Antirracismo do CSL propôs oficinas sobre práticas pedagógicas antirracistas apropriadas para cada segmento, conduzidas por convidados/as especialistas. O objetivo foi o de aprofundar o letramento racial crítico dos/as docentes e, principalmente, ajudá-los/as a colocar a questão étnico-racial em seus planejamentos e projetos, trazendo orientações práticas e conceituais, a partir de uma metodologia participativa, dinâmica e lúdica.  

Em 2021, o CSL se declarou antirracista e, desde então, fortalece nas salas de aula o seu trabalho de reeducação das relações étnico-raciais e de ensino da história e da cultura africana, indígena e afro-brasileira, além de manter um diálogo fraterno e colaborativo com o Coletivo Antirracista de Pais, Mães e Responsáveis do colégio. 

Política Interna de Proteção aos Direitos da Criança e do Adolescente 

Mais uma vez, a Comissão Permanente do Cuidado, formada por colaboradores/as de diferentes áreas, explicou que o objetivo dessa política é ser instrumento de cuidado e de solidariedade, promovendo e protegendo a integridade e os direitos das crianças e dos adolescentes do Colégio São Luís. Ela tem como marcos legais os dispositivos presentes na Constituição Federal de 1988, no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069/90) e em outras leis específicas, e se inspira no dinamismo do Evangelho. 

Veja como foi a experiência de alguns/mas colaboradores/as: 

Silvana Gobbi Martinho – Professora de História | EM 

“Da minha experiência na Jornada Pedagógica deste ano, ressalto a ampliação do processo de integração entre as áreas e, principalmente, a reafirmação da escola como uma instituição antirracista em seu fazer pedagógico, através de palestras e debates que incentivaram a leitura, o questionamento e as discussões sobre o tema, em torno da nossa sociedade e em diferentes áreas do conhecimento”. 

Leandro Rodrigues Sanches – Professor de Educação Física | EF II 

“A Jornada Pedagógica foi repleta de significados e reflexões. As pautas e palestras foram um sucesso! Percebi o carinho, o engajamento e o acolhimento de toda a direção, dos palestrantes, dos coordenadores pedagógicos e coordenadores de área e dos orientadores educacionais. 

Posso destacar também outros pontos positivos: o sentido de pertença, a união, a escuta, o trabalho cooperativo, como também os assuntos abordados, que complementaram e estimularam a nossa busca e a nossa compreensão a respeito das nossas práticas educativas. Acredito que foi uma semana de muita leveza e busca pela excelência acadêmica. Sou muito grato por fazer parte da Missão Educativa do Colégio São Luís”. 

Francisco Joel de Souza Assunção | Chaveiro 

Gostei muito da palestra do psicólogo Alexandre Coimbra Amaral. Ele abordou diversos assuntos dentro do seu tema, mas o que mais me marcou foi quando falou de empatia e citou o sofrimento das famílias que perderam seus entes queridos para a covid-19 e o descaso relacionado aos indígenas Yanomamis. Foi muito importante participar e ouvir tudo aquilo. No final da palestra, como forma de agradecimento, fui dar um abraço no Alexandre. 

Confira as fotos do encontro: