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CSL recebe alunos de Harvard durante o programa de mentoria MLAB

Foto: Matheus de Barros Gonzales Martinez (à esquerda) e Javier Joaquin Enriquez Cueva (à direita).

Programa gera oportunidade de aprendizado da língua inglesa, de trocas culturais e abre horizontes para alunos do Ensino Médio Noturno.

No final do mês de janeiro, o Colégio São Luís recebeu alunos/as mentores/as da Universidade de Harvard e os/as mentorados/as de escolas parceiras de São Paulo, entre eles Javier Joaquin Enriquez Cueva e Matheus de Barros Gonzales Martinez, ambos da 2ª série do Ensino Médio Noturno do CSL. A visita fez parte de uma das etapas do programa MLAB – Mentoring and Language Acquisition in Brazil , organizado pelo Harvard Brazil Office.

“Acredite que é possível chegar lá, em Harvard, ou mesmo alcançar qualquer sonho”

Matheus de Barros, aluno do CSL

Desde 2012, o MLAB oferece mentoria individual aos/às estudantes bolsistas e com alto desempenho acadêmico das escolas com as quais tem parceria. Após serem indicados/as pelo colégio, os/as jovens passam pelo processo de seleção do escritório de Harvard. Quando aprovados/as, recebem a mentoria de alunos/as da universidade americana. Essa foi a quarta vez consecutiva em que estudantes do EMN participaram do programa.

De acordo com Matheus, o programa já promoveu uma grande mudança em sua vida: “Conversar com pessoas de outras culturas está me ajudando a aprender rápido. O inglês é só uma ferramenta para a troca de cultura. Estar com pessoas de outros lugares, mas que possuem histórias de vida parecidas com a nossa, e que carregam a experiência na melhor universidade do mundo, é um gatilho para que você acredite que é possível chegar lá, em Harvard, ou mesmo alcançar qualquer sonho”, disse. 

“O Programa expandiu meus horizontes e me permitiu sonhar”

Javier Joaquin, aluno do CSL

Javier também compreende o MLAB como uma grande oportunidade em sua vida: “Eu levei um choque quando fiquei sabendo que estava selecionado para o MLAB. Ali, enxerguei uma grande oportunidade para conhecer culturas e desenvolver o meu vocabulário. Nem todos os mentores são americanos. Na imersão conhecemos mentores da Jamaica, do México e de outros países. Quando eu estudava em escola pública, não imaginava que existiam tantas possibilidades. Eu pensava que ir para o exterior era algo impossível. O Programa expandiu meus horizontes e me permitiu sonhar”.

 

MLAB e o processo de imersão 

O programa dura um período de três meses e meio e colabora para o desenvolvimento pessoal dos/as participantes, estimulando a autoconfiança e o pensamento crítico, além do desenvolvimento de habilidades da língua inglesa e da troca de experiências com pessoas de outras culturas. 

Depois de reuniões online, é na etapa de imersão que mentores/as e mentorados/as se encontram presencialmente e participam de programas culturais e atividades de interação. Neste ano, além de estarem juntos/as durante três dias em um hotel-fazenda, os/as participantes visitaram museus, os colégios parceiros do MLAB em São Paulo, a Estação Hack  – primeiro centro para inovação criado pelo Facebook no mundo –, entre outros lugares que proporcionaram trocas culturais. 

A coordenadora do MLAB no Brasil, Camilla Roberts, explicou que foram dez dias de imersão que geraram muitas oportunidades para os/as nove mentores/as da Universidade de Harvard – estudantes de diversas áreas – e para os/as nove mentorados/as do programa: “Eles têm a oportunidade de muita troca cultural, de experiência de vida e, claro, de aperfeiçoamento das línguas. Os mentores conheceram o Brasil, desenvolveram o nosso vocabulário e querem voltar. Os brasileiros percebem que os visitantes são pessoas como a gente, que têm dúvidas, medos e que possuem empatia. Com isso, existe uma aproximação maior entre o grupo. Muitos mantêm contato além do programa, o que favorece a troca cultural e o aumento do vocabulário”, disse Camila.