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Encontro de formação de lideranças

Grupo de 80 jovens passa por curso de desenvolvimento para aprimorar atuação como representantes dos alunos  

Num sábado frio, cerca de 80 jovens do 9º ano à 3ª série do Ensino Médio, cursos Regular e Noturno, acordaram cedo para participar do Encontro de Formação de Lideranças, na Vila Gonzaga. Eles foram escolhidos por serem representantes de sala e do grêmio ou por organizarem os debates diplomáticos da SINU ou do Comitê de Política (tratam-se de atividades extracurriculares, de participação livre e gerenciadas pelos estudantes). No grupo entraram ainda os dois embaixadores da campanha filantrópica Inacianos pelo Haiti e do recém-criado coletivo feminista Maria Quitéria.

“Tínhamos ali os alunos mais motivados das turmas, alguns dos quais não se conheciam, mas se entrosaram na hora”, conta o coordenador socioambiental Rafael Araújo. Sociólogo com atuação na área de Humanística do São Luís e na pós-graduação da PUC-SP, Rafael iniciou as atividades com uma análise do conceito de poder, que mesclou interpretações dos pensadores Max Weber, Maquiavel, Norberto Bobbio e John Thompson.

Depois da teoria, houve um exercício em que os alunos classificaram os perfis de líderes – como Gandhi, Hitler, Inácio de Loyola e Mark Zuckerberg – a partir das tipologias discutidas, procurando perceber se eles foram (ou são) líderes carismáticos, coercitivos, executivos, inspiradores, etc. Outra prática envolveu um debate em que os alunos estavam organizados em pequenos grupos e defendiam um tópico tendo um aluno como orador.

Ao trabalho!

Na segunda parte do encontro, os estudantes se reuniram nas formações originais, ou seja, líderes de turma, do grêmio, do coletivo e assim por diante. O momento foi dedicado a pensar no trabalho que eles têm realizado no colégio e definir (ou redefinir) o projeto de ação, com clareza do objetivo e da estratégia escolhidos.

“Este projeto de formação de lideranças está totalmente em sintonia com a proposta da nova área de Humanística, no sentido de constituir um espaço de ampliação do horizonte de ensino e aprendizagem, incentivando o desenvolvimento individual dos alunos e preservando os vínculos inerentes à interação social e a relação identidade/alteridade”, comenta o educador Rafael, citando parte da descrição do projeto da Humanística. Como toda a atividade da Pedagogia Inaciana, seu propósito mais geral é formar pessoas competentes, conscientes, comprometidas, compassivas e criativas.

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