Projeto Educativo Comum é apresentado aos professores pela diretora geral Sônia Magalhães
Em agosto, a Rede Jesuíta de Educação vai lançar oficialmente o Projeto Educativo Comum, um documento de 25 páginas e 116 parágrafos que passa a nortear tanto o trabalho dos colégios e universidades jesuítas, quanto dos centros de educação do Fé e Alegria, alguns deles voltados à educação para o trabalho ou à educação não formal.
“O PEC surgiu pela busca de uma base comum”, afirmou a diretora geral Sônia Magalhães, lembrando que a rede tem desde a escola hi-tech de Barcelona às de chão de terra batida no Nepal. De alunos de terno na Austrália a uma escola de referência que funciona num vagão de trem adaptado nas Filipinas.
Em conversa com os professores para contar sobre o processo de elaboração do PEC, do qual participou ativamente em todas as etapas, Sônia enfatizou o fato de o documento ter nascido de um diálogo entre a espiritualidade e a pedagogia, em reuniões internacionais que tiveram a presença de jesuítas e diretores de escolas de 52 países. “Isso o torna fonte de inspiração para que haja uma forte intervenção das questões humanísticas no currículo”, comentou.
Antecipando aos professores alguns dos capítulos mais importantes do documento, Sônia disse estar animada por ocupar a cadeira de diretora do Colégio São Luís, ciente de sua importância para a rede, numa fase em que as trocas de boas práticas e as dinâmicas de ensino tendem a passar por fortes transformações. “Indignação construtiva e gratidão são as engrenagens da transformação pela qual as escolas da rede passam”, disse.