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Negro clama Liberdade!

Por Sarah Catherine, Jhenifer Cristina e João Victor de Jesus

O Sarau da Diversidade organizado pelos professores do Noturno, Paulo Bacelar e Fátima Ribeiro, juntamente com os alunos da 3ª série mostrou a expressão de uma cultura e o racismo contra o negro. O evento aconteceu na noite desta terça feira (1), no ginásio do colégio, com desfile dos alunos que foram convidados a representar os diversos orixás da religião.

O foco do trabalho era mostrar a beleza negra e romper a intolerância contra este povo.Deixamos uma mensagem em relação à diversidade, que as pessoas aprendam a lidar com o outro com mais tolerância, mais amor e menos preconceito, disse a professora Fátima, de Ensino Religioso.

A noite teve discursos como o da Évila, professora do diurno, e a recepcionista do colégio Karin, que reafirmaram a identidade negra na sociedade. O sarau também contou com vídeos sobre preconceito racial, feitos pelos alunos, e danças ao decorrer das apresentações.

Para iniciar o evento, ocorreu a invocação de todas as forças espirituais feita pela banda montada de alunos do noturno e apresentada pela voz da aluna Evelyn. O sarau seguiu com um desfile das alunas e alunos representando os orixás.

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Catarina Alves, aluna do 3º ano, representando Iemanjá

Algum dos orixás, como o Exu, Oxum, Oxalá, Iemanjá, eram mais conhecidos e foram representados com roupas e adereços feitos pelos alunos estilistas. “Eu posso definir o evento como surpreendente e especial, não tínhamos noção que seria tão grandioso e deixo meu muito obrigado por fazer parte de todo esse projeto’’, disse a aluna Catarina Alves, modelo de Iemanjá.

“Minha origem nordestina sempre falou muito alto aqui no colégio. Eu não venho de uma cidade branca, eu não sou branco e acho que eu tinha que, de uma forma ou de outra, tentar jogar essa voz para os alunos entenderem que eles têm força sendo quem eles são”, disse o organizador, Paulo Bacelar, ao terminar o evento.

A noite foi encerrada com muita emoção e um coro feito pelos alunos, que recitavam o refrão “Negro clama liberdade!”.

 

 

 

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