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Conheça os vencedores

Em 2016, a Rede Jesuíta de Educação (RJE) promoveu o 1º Concurso de Redação e Arte para alunos do 7º e 8º anos do Ensino Fundamental. A iniciativa provocou a reflexão sobre o futuro do planeta, por meio do tema “O futuro é seu: que tipo de mundo queremos deixar às crianças que estão a crescer”.

Ao longo dos 7 meses de projeto, centenas de produções textuais e artísticas foram desenvolvidas, avaliadas e selecionadas. Na etapa final, de votação aberta, houve mais de 4.500 votos no moodle. As eleitas vão compor um livro impresso e um e-book que serão lançados no início do período letivo em 2017. Todos os colégios da Rede terão participação na obra.

O Colégio São Luís, por ter mais de 1.500 alunos, entrará com quatro textos e duas produções artísticas. Conheça a seguir os nomes dos alunos e suas criações. Parabéns a eles e a todos os participantes!

 

Palavra? Ação!

Por Alice Mi Lee

Não sei se vocês sabem, mas atualmente vivemos em uma sociedade de consumo. E o que isso significa? Significa que as pessoas estão consumindo cada vez mais, tornando-se consumistas, sendo levadas por essa onda de propagandas, estereótipo e desejos. Então significa que todo mundo é consumista e que consumir é algo ruim que deve acabar? Não, não é isso que quero dizer. Consumir é algo normal, é impossível não consumir nada, como por exemplo, alimentos, que são extremamente necessários para a sobrevivência de todos.

Existem dois tipos de pessoas: consumidores e consumistas. Consumidores são aqueles que consomem o necessário, roupas, comida, entre outros, sem excesso. Consomem conscientemente. Já os consumistas, consomem de forma exagera, muitas vezes, não precisam de algo, mas compram e acabam nem usando. Por quê? Por conta de propagandas, que passam a o estereótipo do que é “perfeito”, a moda e o enorme desejo de consumir.

As pessoas que mais consomem, geralmente, são as de maior renda e, obviamente, com seu próprio dinheiro. Ou seja, não são crianças. Essas crianças, que não têm esse poder de compra, são as mais afetadas. Levados pelo mundo da moda, jovens e adultos descartam objetos em perfeito estado. O que acontece com esses objetos? Somem do planeta, evaporam, são enviados para Marte, são queimados no Sol… Óbvio que não! Eles continuam em nosso planeta, continuam poluindo, continuam prejudicando o ambiente e, infelizmente, as crianças.

Os pais sempre querem o melhor para os filhos: saúde, amor, educação e felicidade. Mas continuam consumindo de forma desnecessária, descartando o que pode ser utilizado e aumentando os problemas do planeta, o planeta que as crianças vão crescer e continuar vivendo. Esse é o futuro que queremos para a próxima geração? Esse é o exemplo que damos: Essa é a imagem que queremos que eles tenham? Por favor, pensando nessas inocentes crianças, vamos consumir de forma consciente? Se sua resposta foi “sim”, espero que não tenha sido apenas um advérbio de afirmação, mas que possa se transformar em ações. Pense nos pequenos.

 

Consumismo no século XXI

Por Giulia Del Ry Ribeiro

O ato de comprar roupas, eletrônicos, brinquedos ou qualquer outro produto em excesso é um hábito de várias pessoas, especialmente na sociedade brasileira. Muitos diriam que é difícil “se conter” e acabam gastando parte de seu dinheiro em coisas que, na realidade, não precisavam, mas que, com todo entusiasmo, dizem não poder evitar.

Era o primeiro dia de férias de inverno, eu planejava sair de casa, porém estava chovendo. Então, resolvi pegar meu computador, comecei a procurar uma série para assistir. Você já reparou no incentivo e na valorização do consumo em diversos programas? Já no início do episódio, percebi marcas e logotipos nos produtos que as personagens utilizam. Esse seria o merchandising, feito de maneira sutil. Você pode até dizer que uma série qualquer não interfere ou estimula em nada na hora da compra, mas estará enganado.

Há pouco tempo, assisti a um documentário, o filme “Lixo Extraordinário”, no qual é apresentada a realidade do aterro de Jardim Gramado, no Rio de Janeiro. Com todo o consumismo e com a crescente obsolescência programada, as mercadorias descartadas são direcionadas a aterros sanitários. Tudo isso causa imensos impactos ambientais, consequências para nós, mas também, para as futuras gerações. É nelas que devemos pensar, esse é o nosso incentivo para adotar um padrão de consumo consciente, ou seja, para mudar hoje nossas ações.

 

Eu realmente preciso disso?

Por Joana Reyes Colli

Todos sabem que o mundo em que vivemos hoje não é lá muito saudável, nem ecologicamente correto e é a minoria que toma atitudes sustentáveis.

Agora, quais são as reais causa para o mundo estar desse jeito? A resposta óbvia que todos pensam é nós. Sim, realmente somo nós. Nós, seres humanos poluidores egoístas que pensamos apenas nos nossos interesses e ignoramos o bem estar de animais, árvores, florestas, praias e até mesmo nós mesmo.

Mas a resposta não é realmente “o ser humano”. É o ser humano atual, o ser humano consumista porque antigamente, muito antigamente, na época das cavernas não havia tudo isso. Todos os problemas surgiram por causa do consumo.

Por isso, a única solução real, concreta e possível é simples: diminuir o consumo, porque os principais contaminadores e poluidores do meio ambiente são as indústrias e elas só produzem porque o ser humano compra.

Quando houve a crise hídrica, o governo começou a fazer campanhas e cartazes “diminua seu consumo de água”, “Feche a torneira enquanto escova os dentes” e et cetera… Isso ajuda, mas não é esse o ponto! Não importa o quanto você economize água, ou luz, ou qualquer outro recurso, nunca vai ser suficiente. Não é no uso doméstico onde está o problema. O mesmo vale para roupas, papel, plástico… Você pode até reciclar ou doar em vez de jogar no lixo, mas não muda o fato de que você já comprou o produto e setenta vezes esse lixo foi descartado no processo produtivo.

Portanto, se você quer realmente mudar o mundo para as próximas gerações viverem de uma forma melhor, diminua o seu consumo. É claro que também fechar a torneira enquanto escova os dentes, apagar a luz, doar roupas e outros não deve deixar de ser feito, mas não é isso que vai resolver os problemas. Então, toda a vez que for comprar alguma coisa, pense: “Eu realmente preciso disso?”.

 

De volta para o passado

Por Manoela Torres

Oi, eu sou Gabriela, hoje estamos sem água aqui em casa, normal, ano passado, em 2049, já ficamos sem água durante quase um mês, e eu nem tenho culpa nisso! Os meus pais dizem que tudo o que acontece agora, é consequência do passado, as pessoas não cuidaram do próprio mundo! Elas construíram muitas fábricas e andavam em carros separados, poluindo cada vez mais. Agora só saímos de máscaras, poluíram as águas agora não a temos todos os dias, estragaram as paisagens, um dia, eu quero melhorar isso tudo.

Descobri que meus pais têm uma máquina do tempo em casa, é uma possibilidade de arrumar tudo isso! Mas o problema é que eu nunca viajei no tempo. Mas se for melhorar o mundo todo bem, pronto, fui, viajei no tempo.

Agora, eu preciso saber o que fazer aqui, eu já ouvi falar que existem grupos ambientalistas, eu posso participar de algum… Nossa! Como é tudo diferente por aqui, as pessoas andam sem máscaras e estão sorrindo, brincando, pena que tudo acabou, mas eu vou trazer isso de volta, vou convencer essas crianças, já sei! Eu mostro as fotos do futuro, pode funcionar. Uau, elas pareciam bem assustadas, deve ter adiantado, talvez elas espalhem por aí o que eu disse, mas é melhor eu ir, tomara que tudo esteja diferente.

Aqui está certamente diferente, todos estão mais alegres e ainda existem aquelas coisas, acho que se chamam… árvores, isso! Parece que meu plano funcionou, isso é ótimo.

Hoje, na escola, falamos sobre o passado, sobre a mudança que aconteceu quando uma pessoa avisou uma criança sobre os problemas ambientes e quando ela cresceu se tornou presidente e mudou tudo para melhor.

O futuro que vimos no começo, com certeza não é o que queremos, mesmo isso tudo sendo uma história fictícia, e mesmo assim temos que aos poucos, ensinar as crianças, pois elas são o começo.

 

 

 

 

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