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Professores, ativar!

Docentes trocam boas práticas em oficinas semanais que visam quebrar o modelo usual da aula expositiva

No decorrer do segundo semestre de 2017, as reuniões de formação dos professores de Ensino Fundamental II e Médio, que acontecem toda terça-feira, vão atender a um modelo de oficinas para trocas de boas práticas em torno das “metodologias ativas”.

A expressão refere-se às propostas que requerem uma maior participação do aluno – e portanto, um planejamento diferente do professor – podendo incluir investigações cientificas, narrativas digitais, práticas linguísticas, expressões do corpo, oficinas mão na massa, uso de softwares, entre outros.

Para organizar os encontros, professores de cada área foram desafiados a desenvolver e inscrever uma oficina, baseada em alguma aula ou proposta realizada recentemente. “Nosso desafio é estimular cada vez mais propostas originais e criativas, que quebram o modelo centrado na aula expositiva e na escuta passiva, com foco na dimensão intelectual”, diz a Diretora Acadêmica Dulce Alves.

No primeiro dia de oficinas, realizado no fim de agosto, o professor Rodney, de Matemática, falou sobre os conceitos de “aula invertida” e de “aula híbrida” e contou como seus alunos da 2ª série do EM assimilaram o desafio de ensinar aos colegas a calcular a área de cones e cilindros, preparando aulas com recursos multimídia, sólidos geométricos, entre outros. Simultaneamente, o professor de História Paulo Sutti discorreu sobre sua outra paixão e profissão, a fotografia, testemunhando as vantagens da técnica no sentido de contar uma história e revelar emoções.

O grupo que estava no ginásio para a oficina de Educação Física teve, literalmente, de sair da zona de conforto e calçar o tênis para participar de vários jogos e brincadeiras. Perceberam, assim, como o corpo pode ser um aliado para favorecer aulas divertidas, trabalhos cooperativos e uma compreensão integral dos conteúdos.  No Laboratório de Informática, professores de Física e Química mostraram como simuladores ajudam na compreensão de conteúdos que podem parecer áridos, como balancear equações químicas ou compreender como é gerada a energia hidrelétrica.

Foi uma tarde divertida, ativa e desafiadora – como tendem a ser os próximos encontros de formação docente.

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