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Antigos alunos do Ensino Médio Noturno voltam ao CSL

Em evento, eles compartilharam com os atuais estudantes do Noturno suas trajetórias pessoais e profissionais

Há 90 anos, por meio do Ensino Médio Noturno, o Colégio São Luís oferece formação de excelência para jovens de famílias de baixa renda. Ao longo desses anos, milhares de pessoas tiveram a oportunidade de transformar suas vidas e sonhar com novas possibilidades de futuro.

Em agosto, 50 desses antigos alunos voltaram ao CSL para participar do Fórum de Profissões, realizado no dia 6. No evento, as oficinas e palestras os ajudaram a compartilhar suas trajetórias pessoais e profissionais com os atuais estudantes do Ensino Médio Noturno. O momento foi emocionante e inspirador, tanto para os jovens que escutaram atentos as histórias de cada um, quanto para quem partilhou suas experiências.

Para Giovanna Rosa, 22 anos, que concluiu os estudos no CSL em 2014, voltar ao Colégio foi gratificante. “É muito bom poder voltar. Um turbilhão de memórias passa pela cabeça! Poder andar pelos mesmos corredores, lembrar dos momentos bons que passei aqui, rever amigos e antigos professores é motivo de muita alegria”, afirma.

Atualmente, Giovanna está cursando o 9.º período de Engenharia Civil, no Centro Universitário FEI, instituição jesuíta. Ela conta que esses encontros são muito aguardados pelos alunos. “Eles querem ouvir nossas histórias de vida, nos perguntar, pois estão ansiosos com o futuro. O que sempre tento deixar como mensagem é que não importa o tamanho dos sonhos, o quão difícil pode parecer a caminhada, pois o fundamental, o importante, é acreditar, traçar metas e batalhar para que seus sonhos se tornem realidade. Não existe impossível”, ressalta.

“O que sempre tento deixar como mensagem é que não importa o tamanho dos sonhos, o quão difícil pode parecer a caminhada, pois o fundamental, o importante, é acreditar, traçar metas e batalhar para que seus sonhos se tornem realidade. Não existe impossível”

Giovanna Rosa, antiga aluna do CSL

Com a proximidade dos vestibulares, a escolha profissional torna-se um momento ainda mais importante na vida dos jovens. Assim, o contato com antigos alunos do CSL que, hoje, são profissionais que atuam em diferentes áreas, é essencial para ajudar os estudantes a aprofundar os conhecimentos sobre as carreiras de interesse.

A antiga aluna Mariana Moura do Amaral, 24 anos, conversou com os estudantes sobre as possibilidades de atuar em diferentes áreas. A jovem, que se formou no CSL em 2012, atua como redatora, revisora e atriz. “Conversei bastante com eles sobre essa questão de ter profissões em paralelo e os tranquilizei sobre a ideia de existir apenas uma escolha única para a vida”, conta.

Formada em Comunicação Social com habilitação em Rádio e TV pela Anhembi Morumbi, Mariana trabalha, atualmente, em uma startup de Educação e estuda teatro na Escola de Arte Dramática da USP (Universidade de São Paulo). “Voltar para o Colégio depois de tanto tempo foi nostálgico e o que me deixou mais feliz foi ver a esperança que os alunos têm sobre o futuro deles”, afirma. “Realmente, o CSL me transformou, me fez enxergar a vida de outra forma, eu entrei uma pessoa e saí outra, não só como profissional, mas como ser humano”, ressalta.

Segundo Clayton Alves Luiz, estudante da 3.ª série do Ensino Médio Noturno, o Fórum de Profissões o ajudou a tirar algumas dúvidas sobre o mercado de trabalho. “Eu gostei muito da conversa com os antigos alunos e, para mim, eles se tornaram um exemplo. O Fórum de Profissões me ajudou a tirar algumas dúvidas, uma vez que conheci novas profissões e pude expandir um pouco mais os meus horizontes, ter novas perspectivas e refletir sobre possibilidades que eu ainda não tinha considerado”, afirma.

Juliana Maria Boscarato de Oliveira, estudante da 3.ª série do Ensino Médio Noturno, concorda com Clayton. “O Fórum é um evento importante, pois conhecer o que o profissional faz todos os dias é essencial para refletirmos se essa é a rotina que gostaríamos de viver. O encontro com os antigos alunos foi muito bom, pois estavam abertos a conversar e contar mais sobre o dia a dia deles”, finaliza.

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