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Professores do CSL participam de formação sobre o STEAM

Robótica, programação e cultura maker foram alguns tópicos abordados nos encontros

O STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts and Mathematics) é uma abordagem interdisciplinar que faz parte do trabalho de Aprendizagem Baseada em Projetos que, em 2020, será componente curricular do 2.º ao 5.º ano do Ensino Fundamental I do Colégio São Luís. O foco das aulas é o letramento científico e tecnológico dos estudantes, que serão desafiados a resolver problemas levantados pelos diferentes projetos, e, assim, aprimorar o desenvolvimento de competências e habilidades.

A Coordenadora da área de Ciências da Natureza, Denise Curi, explica que o STEAM tem como proposta integrar diferentes áreas do conhecimento. “Os componentes do STEAM – Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática – são importantes, pois têm características próprias que nos ajudam a resolver diferentes problemas. Essa integração cria sentido tanto para o aluno, quanto para o professor, que trabalha de maneira integrada com seus pares”, afirma.

Como parte da formação de professores, os docentes do 2.º ao 5.º ano do Ensino Fundamental I participaram de capacitações específicas sobre o STEAM no último trimestre. “Em 2020, as professoras regentes trabalharão em parceria com especialistas de áreas como robótica, programação, cultura maker etc. Então, proporcionar formação a esse grupo é fundamental para que todos atuem em conjunto na montagem das aulas, pois os especialistas têm conhecimento da parte prática e teórica do STEAM, e as professoras conhecem as crianças e a forma como aprendem”, explica Joana Abbiatti, Coordenadora da área de Matemática.


“Os professores especialistas e as professoras regentes realizarão um trabalho integrado, em que os componentes curriculares serão conectados por meio de projetos trimestrais”
Joana Abbiatti, Coordenadora da área de Matemática

Joana afirma que cada profissional contribuirá com aquilo que entende de melhor. “Os professores especialistas e as professoras regentes realizarão um trabalho integrado, em que os componentes curriculares serão conectados por meio de projetos trimestrais”, conta.

Durante as formações, as professoras regentes aprenderam como trabalhar com base na Aprendizagem Baseada em Projetos: planejamento do trabalho, formas de avaliação e documentação, objetivos a serem atingidos, além de conteúdos mais técnicos e específicos do STEAM, como prototipagem, linguagem de programação e de robótica etc. “Quando trabalhamos com projetos, temos uma oportunidade incrível de trabalhar as competências da nossa Matriz Curricular, ou seja, a colaboração, a comunicação, a criatividade, o pensamento crítico. Então, todo esse trabalho tem como objetivo exercitar esses pontos, desenvolvendo resiliência, ressignificando a definição de erro, pois quando desenvolvemos um protótipo/projeto são necessárias várias versões e cada uma delas tem sua contribuição na entrega do produto final”, afirma Denise.

Segundo Joana, com o STEAM os estudantes entendem de forma mais clara que os conhecimentos têm uma conexão entre si. “Durante as aulas de STEAM, os alunos compreendem que os componentes conversam e tudo passa a fazer mais sentido para eles”, explica.

A Coordenadora da área de Ciências da Natureza ressalta que os projetos são uma ferramenta que promovem melhor aprendizagem. “A partir de uma questão, um desafio, um problema, o estudante refletirá sobre os conhecimentos que precisam ser utilizados para resolver essa questão. É uma maneira de promover a aprendizagem de uma forma mais conectada com a vida, porque a vida não está dividida em disciplinas, mas elas dão o suporte para que se consiga trabalhar com essas questões”, acredita Denise.

As Coordenadoras ressaltam que o currículo STEAM está alinhado com padrões internacionais e foi pensando com base na Matriz Curricular do Colégio São Luís, em parceria com a Tríade Educacional, consultoria da área de Educação e também responsável pela formação docente. “Esse processo foi autoral, pois não queríamos um currículo pronto, mas sim um currículo de acordo com as competências do CSL e que envolvesse nossos professores”, finaliza Denise.

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