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2 de abril – Pai em tuas mãos entrego o meu espírito

Olhando para mim mesmo, perguntar o que tenho feito por Cristo, o que faço por Cristo e o que devo fazer por Cristo. (Exercícios Espirituais 53)

Hoje, Sexta-Feira Santa, somos convidados a fazer memória da entrega, sofrimento e morte de Jesus. Contemplando a humilhação, condenação e morte de Jesus, no íntimo de nosso coração, unimo-nos a todos que sofrem com a cruz pesada da pobreza, da violência, das injustiças, da doença, do racismo e, de modo especial, do medo e da dor causados pela pandemia. Enquanto meditamos as cruzes que são carregadas ainda hoje pela humanidade, não nos esqueçamos do amor que Deus tem por cada um de nós.

“Toda tristeza prenunciava uma felicidade que não chegava. Dormi e, ao despertar-me, já amava. Acordei-me em saudade. Não sei o itinerário do sonho naquela noite. Nada mais me incomodava. Talvez tenha sonhado com girassóis, sem conhecê-los. Sabia apenas que eram flores exageradas, cresciam sem medo.” (Bartolomeu Campos de Queirós)

Jesus guiou-se sempre pela missão de amor recebida de Deus-Pai. Seu projeto de amor e de vida para todos incomodou a muitos e por isso quiseram matá-Lo. No entanto, a ameaça e o medo não O impedem de seguir adiante fazendo o bem. É Ele o Servo manso e humilde, solidário com os humanos, nossa esperança. E o encontro com Ele, na cruz, reaviva em nós a esperança e a confiança de que não estamos sós.

Para refletir
Quais os sinais de morte persistem entre nós?
Quais momentos de dificuldades tiraram sua esperança e confiança?
O que o fortalece para a superação da dificuldade, da dor e do medo?

Para meditar:
João 19, 16-42

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